Heitor e Júlia namoram há algum tempo. É entardecer na cidade de São Paulo e o casal tem uma violenta discussão por telefone. Angustiado, ele pega seu carro e vai em direção a casa da namorada. Durante o trajeto pelas ruas de São Paulo, no roush-hour do início da noite, o trânsito, os engarrafamentos, os pedestres, os meninos nas esquinas, os bares, a paisagem urbana, tudo interage com Heitor e suas digressões amorosas. Nesse espaço indefinível, os limites entre vida e morte, espaço e tempo, são da classe das estrelas e dos sóis: explodem anos-luz de distância para brilhar uma noite sobre São Paulo e inspirar um terno beijo de amor. Ou de morte.